Quando digo que as religiões são boas e más, refiro-me aos seus polos positivos e negativos, pois elas têm o poder de ordenar ou desordenar o caos.
Se notarmos, as mais terríveis guerras tiveram legitimação religiosa. Movimentos científicos e filosóficos foram freados diante do muro de várias religiões.
Alguns líderes religiosos usam sua influência, como meio de controle social, apresentando sua liderança como a própria manifestação da vontade divina, expondo essas determinações como leis invioláveis.
Tudo isso é utilizado, para manter os seguidores cativos, membros de um exército que serve a um general que alega seguir as instruções de Deus, e não as dele próprio.
Religião vem do latim re-ligare, que significa “ligar de novo”. Teria o homem se desligado de Deus? Essa religação seria possível apenas por meio de uma única religião?
O Tolerâncialismo acredita, que Deus está microfragmentado em várias casas e que a busca por Ele deve ser feita através dos diversos templos. A experiência de conhecer pessoas e seus credos fará crescer a comunhão com Deus dentro de você.
Quanto mais pessoas você conhecer, de outras religiões, mais conhecerá a Deus, uma vez que cada pessoa é a manifestação do Criador, uma centelha divina presente em cada ser humano que você visitar.
As religiões deveriam ser, a ponte entre as raças e o sagrado, mas, infelizmente, têm criado barreiras e véus que separam pessoas maravilhosas. Pequenas centelhas de Deus estão dentro de todos os Seus filhos espalhados pelo mundo. Quando diferentes religiosos se encontram, primeiro há o encontro de pessoas e, depois, o encontro das religiões, onde o Deus que está em um saúda o Deus que está no outro.
Vemos povos e culturas inteiras, sendo controlados por líderes religiosos. A religião exige submissão total aos seus princípios, e tudo o que foge de seus dogmas é considerado pecaminoso e errado. Qualquer pensamento fora de seu controle é severamente punido com ameaças e proibições.
Os padrões de controle, sempre se repetem desde a antiguidade até os tempos atuais. Na mitologia babilônica, o Deus Marduk mata a deusa Tiamat e impõe que todos os outros deuses aceitem-no como rei. Milagrosamente, Marduk “traz a tão esperada ordem ao universo” e cria a humanidade para servir aos deuses. A partir desse mito, cria-se uma hierarquia: dos deuses, por Marduk, e dos homens, pelo rei babilônico Hammurabi.
Seja o julgamento de Deus, segundo os cristãos, ou o julgamento de Osíris, que pesará o coração dos mortos, segundo os egípcios, quase todas as culturas acreditam em um grande julgamento final.
Quem merecerá a vida eterna, ou o tormento eterno? Novamente, um padrão clássico: céu para sempre ou inferno para sempre. Como pai, por pior que fosse a conduta de meus filhos, jamais os condenaria ao mal eterno. Respeito todas as crenças, mas vejo o Kardecismo mais evoluído nesse sentido, pois acredita que todos os seres, independentemente de suas ações, merecem redenção.
Por que os praticantes do Zoroastrismo, fugiram de sua terra natal para a Índia? Devemos refletir sobre questões como etnocentrismo religioso, disputas por rotas comerciais ou supremacia religiosa.
O que os líderes religiosos, e seus seguidores precisam entender é que não existe religião perfeita, nem aquela que obrigará todas as outras a se curvarem em submissão a um único credo.
Toda tentativa de controle, conversão e dominação é uma falta de respeito para com toda a humanidade. A grande reforma religiosa deve nascer dentro das pessoas, onde a tolerância e a caridade sejam as colunas que sustentam todo o edifício moral das condutas religiosas. A partir daí, começaria o convívio pacífico entre todos os credos, baseado não apenas na harmonia religiosa, mas, antes de tudo, na convivência respeitosa entre as pessoas.
As religiões são secundárias. O que realmente importa é que as pessoas se entendam e se respeitem. Quando homens e mulheres perceberem os benefícios das experiências compartilhadas, não permitirão mais que o véu da religião os separe. Apenas após se fortalecerem como seres humanos, poderão entrar no terreno da religião e novamente compartilhar suas crenças.
O preço de abrir os olhos, do próximo pode ser alto. William Tyndale foi enforcado e queimado na fogueira simplesmente por traduzir a Bíblia, pois desejava que as pessoas mais simples tivessem acesso à palavra de Deus.
Religiões subjugando outros credos, pregando a destruição de templos, matando seguidores de outras crenças – praticamente tentando criar uma “raça pura” baseada apenas na fé que professam. Qual a diferença disso para o nazismo?
O homem estaria realmente desligado, de Deus? O papel da religião não seria religar o material ao espiritual? Seria necessário tanto controle sobre seus seguidores?
As religiões existem, para um propósito nobre: estabelecer um padrão ético-moral e introduzir regras para evitar que as pessoas se matem. Pelo menos, deveria ser assim.
O lado positivo é que, através da religião, muitas pessoas transmutaram suas realidades e salvaram vidas. Nunca saberemos se a religião matou mais ou salvou mais vidas, mas, como diz um texto sagrado: “Aquele que salvou uma vida é como se tivesse salvado toda a humanidade”.
O Tolerâncialismo prega, a miscigenação de credos religiosos, pois acredita que a religião mais próxima da perfeição é a união de todas elas. O conhecimento adquirido ao visitar várias religiões o tornará sábio, como aconteceu com o rei Salomão. Independente de onde receba a luz, não importa a religião – ou se de várias –, a sabedoria permitirá que você reconheça a luz, e não apenas o portador que a transmite.
A verdadeira compreensão só pode ser, alcançada pela experimentação de múltiplos pontos de vista. Nesse momento, você não dependerá mais de líderes espirituais: tornar-se-á seu próprio líder espiritual. Sua espiritualidade triunfará sobre a matéria e formará dentro de você a sua própria religião pessoal, libertando-o de amarras e dogmas.
É nesse instante que a escuridão, começa a se dissipar, a venda da ignorância cai e a luz do conhecimento é concedida. A partir daí, você será um iniciado.
Você rompeu com as trevas, da intolerância religiosa. Não considera mais uma única religião como verdade absoluta. Agora, busca a verdade pedaço por pedaço, batendo em várias portas.
A pergunta agora é outra: “O que faço com todas as religiões que visitei?” Tendo a luz da sabedoria que agora habita em você, seja guiado pelo seu coração. Vá onde se sentir bem. Lembre-se: todos são seus irmãos terrenos.
Antes do religioso, vem a pessoa do religioso. Fiz amigos em muitos credos. Os templos que frequentei são como o mundo: lá encontrei amigos leais e sinceros, mas também os mesmos defeitos das pessoas de fora dos templos.
Sempre usei o sentimento, do meu coração como bússola para guiar meus passos. Os amigos verdadeiros me fazem sentir bem, e sempre os visito. Aqueles cuja troca de energias não me é salutar, os cumprimento e mantenho meu respeito, mas não me aproximo.
As portas que bati, principalmente aquelas onde eu tinha mais medo e preconceito, foram as que mais me ensinaram. O Livro de Toleran foi escrito com base em minhas visitas e estudos em diversas religiões, sociedades filosóficas e iniciáticas. Busquei conhecimento nos livros, e esses foram como mapas do tesouro, que me levaram a muitos templos.
Tive muitos mestres, e muitas lições. Peguei aquilo que fez vibrar meu coração e deixei no templo o que não me agradou. Fiz amigos que levarei para o resto da minha vida.
Conheci pessoas que, jamais conheceria se deixasse imperar o véu do etnocentrismo religioso. Do padre ao mago, do pastor ao babalorixá, do rabino ao califa, dos líderes de cada religião ao ateu – primeiramente vem uma pessoa, que tem dores, tristezas e problemas, e que precisa ser tratada fraternalmente, independentemente da religião que pratique.
Pessoas precisam ajudar, e ser ajudadas. Precisam de conselhos e também aconselhar. A reciprocidade deve habitar no coração das pessoas.
O Tolerâncialismo prega, que o conhecimento deve ser adquirido pela experimentação de vários credos. Notemos que todas as religiões e sistemas filosóficos, antes de sua formação, bebem em alguma fonte.
Uma das religiões mais antigas, e ainda em atividade, o Hinduísmo teve suas raízes nas religiões tradicionais do subcontinente indiano. Notemos que o Hinduísmo não nasceu como Hinduísmo – ele tem sua formação em fontes de conhecimento mais antigas.
Na China, o Taoísmo e o Confucionismo absorveram o conhecimento das religiões populares chinesas. Mais tarde, o Taoísmo influenciaria o Xintoísmo.
Sem contar as inúmeras religiões, e sistemas filosóficos que beberam na fonte do conhecimento do Antigo Egito.
Na Pérsia, surgiu a primeira grande religião que cultua um único Deus. Seu profeta, Zoroastro, a criança que nasceu sorrindo, deu origem ao Zoroastrismo, a primeira religião monoteísta registrada.
Depois veio o Judaísmo, a primeira religião abraâmica. Posteriormente surgiram o Cristianismo e o Islamismo. Tudo vem de algo. Nada nasce pronto. As experiências e experimentações criaram religiões e sistemas filosóficos magníficos.
O Tolerâncialismo propõe, uma busca: a busca por sua verdade pessoal, pela criação do seu próprio sistema de crenças. Cada ser deve se encontrar dentro daquilo que lhe faz bem, recebendo a luz do conhecimento. A isso chamamos de Tolerâncialismo.
Existem religiões que, querem unir todas as outras sob o mesmo teto. O Livro de Toleran sempre mostrará a liberdade inter-religiosa. Depois de adquirir conhecimento pela experimentação, você irá onde quiser, não será obrigado a nada, e será seu próprio líder espiritual.
Saberá que a verdade, não pode estar apenas em um único lugar. Entenderá que ela não é propriedade de qualquer credo religioso ou sistema filosófico. O praticante do Tolerâncialismo é um eterno buscador, alguém que tem amigos em todos os lugares e que sempre visitará várias casas.
Ao conhecer os outros, e seus credos, você absorve novos conhecimentos e os incorpora ao seu repertório, atingindo assim o princípio da sabedoria. A partir desse momento, você começará o caminho da iluminação.
As pessoas dizem, respeitar todas as religiões – até serem convidadas a visitar outra. O pensamento tradicional diz: “Sou católico, só posso ir à Igreja Católica.” Ou: “Sou de tal religião, não posso ir a outra.”
O Tolerâncialismo prega, a reforma do pensamento religioso, mas não para opinar sobre o que está certo ou errado em cada religião. O objetivo é incentivar que os religiosos se visitem em seus templos.
Só a experimentação, conduz à luz do conhecimento. O diálogo inter-religioso leva à estrada da tolerância, e essa à iluminação do ser.
O grande dilema filosófico, das religiões: seriam elas apenas autoajuda? Quem está certo? Quem está errado? Existe uma religião perfeita?
A resposta se dará, após você conhecer o máximo de religiões possíveis. Ao conhecer primeiramente as pessoas e depois os religiosos de cada credo, você formará sua opinião sobre esses questionamentos. A resposta só é encontrada através da experimentação.
Os grandes mestres do passado, se tornarão os professores da sua caminhada, sejam eles os heróis de cada credo religioso ou os condutores de cada fé.
O engraçado é que, todos são ateus com a religião alheia. O ateu é alguém que não acredita em Deus e deve ser respeitado. O oposto do ateu é o religioso.
Concluo que o ateu, e o religioso são a mesma pessoa, pois ambos acreditam em algo. O simples ato de acreditar é a manifestação do todo.
O conhecimento e a crença, só são possíveis por serem um conjunto de mecanismos que não poderiam nascer por si só. É como acreditar que um livro nasceu da explosão de uma gráfica e, do nada, ali estava o livro pronto.
Até a concepção do livro, houve uma série de eventos: uma mente criou o texto, as narrativas, os parágrafos e os espaços. Foi projetada a capa, a paginação. Muitas coisas foram feitas. Existiu um princípio criador que cuidou de cada detalhe.
O convívio entre todas as religiões, só é possível para os iluminados. Os intolerantes acharão impossível. Os religiosos tradicionais acharão muito difícil.
Apenas a experimentação inter-religiosa, poderia colocar o melhor de cada credo diante do experimentador, formando neste uma nova consciência que o conduzirá a receber a verdadeira luz do conhecimento.
Devemos aqui fazer uma reflexão: As religiões têm melhorado a humanidade?
Faço um pequeno comparativo, com uma situação cotidiana referente ao meu trabalho.
Temos uma administradora de imóveis, pessoas alugam casas, moram por um determinado período e depois vão embora. Em algumas décadas nesse mercado, cheguei à seguinte conclusão: noto que a grande maioria das pessoas entrega a casa em piores condições do que a recebeu.
Talvez me perguntem, “mas o que essa comparação tem a ver com este livro?” Explico:
As gerações passadas, nos entregaram a “casa”, leia-se planeta Terra, em condições muito piores do que a receberam. Isso mostra algo preocupante.
As religiões não têm feito, pessoas melhores para este mundo. Começamos no exemplo micro da casa e terminamos no exemplo macro do planeta.
Em ambos os casos, a entrega final é ruim. Talvez, por meio da multi-experimentação religiosa, as pessoas comecem a ter consciência do mal que fazem à sua própria casa.
Quando se conhecem vários credos, a absorção do conhecimento é muito maior. Notamos que, em outras religiões, existem ensinamentos sobre a preservação do mundo em que vivemos. Veja:
O Budismo tem, uma grande admiração pelo meio ambiente e pelos seres que nele habitam.
No Hinduísmo, os animais são sagrados. Insetos e outros seres contribuem para a manutenção do ecossistema.
Mesmo se houver apenas uma árvore, cheia de flores e frutos em uma aldeia, esse lugar se torna digno de adoração e respeito. – Mahabharata, texto sagrado do Hinduísmo.
O Profeta Maomé, do Islã, teria declarado: “Quem planta uma árvore e diligentemente cuida dela até que amadureça e produza frutos é recompensado”.
Citação da Torá: “Preserve este belo mundo para os seus descendentes, porque, se você deixar de fazê-lo, não haverá mais chances para restaurá-lo”.
O aprendizado proporcionado, pela multiculturalidade religiosa tornará as pessoas deste planeta mais sábias.
O Tolerâncialismo propõe, que se busque conhecimento em vários templos, sem a necessidade de renunciar ao seu credo. Onde ficar, como ficar e por quanto tempo ficar será dito pelo seu coração.
Nessa missão, o Livro de Toleran será apenas um mapa, que tem por objetivo guiar as pessoas pelos caminhos do conhecimento, jamais pedindo que abandonem aquilo em que acreditam, mas convidando-as a buscar as microcentelhas da verdade.
Quase todas as religiões, têm o seu lado oculto e esotérico. Apenas uma minoria de seus adeptos tem acesso.
As grandes religiões, sempre tiveram dois lados: o conhecimento reservado aos sacerdotes e iniciados e o conhecimento transmitido à grande massa.
Sempre foi reservado, aos adeptos mais íntimos, um círculo místico de revelações.
Analisemos um texto de Jesus:
“Por isso lhes falo por parábolas, porque eles, vendo, não veem; e, ouvindo, não ouvem, nem entendem”.
Notamos que na frase, quando Jesus diz “eles”, refere-se aos não iniciados. Mesmo tendo acesso às palavras e aos escritos, não teriam discernimento para interpretá-los.
Em Mateus 13:34, encontramos uma complementação:
“Todas essas coisas falou Jesus, por parábolas, e sem parábolas nada lhes falava”.
“A vós é confiado, o mistério do Reino de Deus, mas aos de fora tudo se diz por parábolas”.
Analisando as palavras de Jesus, percebemos a existência de dois níveis de conhecimento: um iniciático e outro destinado ao grande público, com bem menos profundidade.
Quando Jesus diz, “a vós é confiado”, fica claro que ele se refere aos seus iniciados.
Muitos dizem que, os livros sagrados das religiões possuem três graus de leitura.
Temos notado líderes religiosos, interpretando as escrituras sagradas de suas religiões para favorecer, não as vontades de Deus, mas suas próprias necessidades.
Lições são distorcidas, em detrimento próprio, apresentando-se a vontade do líder, e não a vontade de Deus.
Quando um credo se declara, como a única verdade, comete um ato de desrespeito para com os irmãos de outras religiões.
Devemos pedir inspiração ao Criador, para que possamos distinguir o que foi escrito pelo divino e o que foi escrito pelo instinto humano.
Pedir inspiração e discernimento, para a correta aplicação dos ensinamentos.
Tudo que descarta, outras possibilidades deve ser questionado. Cada um, através da experimentação, deve procurar a verdade em todos os caminhos possíveis.
A verdade de um grupo, nunca poderá ser imposta como a verdade para todos.
Seria muita pretensão, acreditar que a verdade se encontra apenas em um livro ou em um único sistema religioso.
A verdade é, um grande mapa despedaçado. Suas partes estão espalhadas pelo mundo, em vários lugares.
A vida é uma grande aventura, onde buscamos partes desse mapa.
Montar o mapa inteiro, é impossível, dada a brevidade da nossa vida. Muitas existências são necessárias para que possamos compreender um pálido clarão do que é a verdade.
Notemos um padrão clássico, em todas as religiões: todas alegam que não há salvação fora de seus ensinamentos.
Qualquer pensamento contrário, será visto como pecaminoso.
Se Deus quisesse, se apresentar através de uma única religião, portadora da verdade absoluta, por que permitiria a disseminação de inúmeros credos?
Por que tantas variações, de uma mesma fé?
Foram todas essas religiões, permitidas para que tivéssemos diferentes lições?
Para que pudéssemos, enxergar questões que uma única religião não alcançaria?
Passamos todos os dias, por milhares de situações diferentes, e a resposta para todos esses dilemas não pode estar apenas em um único livro.
Os ensinamentos de Jesus, respondem muitas perguntas, mas Deus, em sua infinita misericórdia, nos permitiu encontrar respostas em muitas escrituras sagradas de diferentes religiões.
Há quem diga, que na Bíblia está a resposta para tudo. Essa opinião deve ser respeitada, assim como devem respeitar aqueles que pensam diferente.
Talvez as respostas, estejam lá, mas o entendimento de determinada pessoa ainda não seja suficiente para compreendê-las.
Pode ser que, ela ache respostas não naquele livro, mas em outro, que lhe ofereça uma melhor compreensão.
Nada neste plano, pode ser apresentado como verdade absoluta.
Não existe a possibilidade, de compreendermos toda a verdade, dado nossas grandes limitações terrenas.
A verdade é, uma estrada sem fim.
Talvez, depois de, muito estudo e muitas vidas, possamos nos aproximar dela.
O grande número, de tantas religiões é a prova de que não estamos prontos para a verdade.
Se fosse possível, sua compreensão pelos humanos, existiria uma única religião universal.
Cabe a nós, nos mantermos no caminho da busca pela verdade.
Tal procedimento, já configura uma grande evolução.
Apenas se manter na busca, já revela uma grande qualidade.
Os frutos só poderão, ser colhidos após o trabalho.
Esse trabalho consiste, na semeadura de uma semente chamada experimentação.
Ela deve ser plantada, em diferentes solos.
Deve ser regada, com a água da paciência.
Deve ser cuidada, para que seu progresso não seja sufocado pela erva daninha do etnocentrismo religioso.
Não existe a religião suprema, pois a união de todas elas representa a verdadeira supremacia religiosa.
Todas estão interconectadas, e ao mesmo tempo, são interdependentes.
As religiões tentavam, explicar o funcionamento do universo e seus fenômenos naturais.
O sol, a lua, as estações, a influência do clima nas colheitas.
Posteriormente, foram, encontrados escritos fúnebres em praticamente todas as culturas, mostrando a crença do homem em uma vida futura.
A experimentação, e a construção de novos conceitos foram moldando as crenças.
O panteão mitológico grego, foi incorporado à mitologia romana, assim como elementos de outras religiões.
Essa multiculturalidade, dissemina conhecimento e o une aos saberes já adquiridos, criando oportunidades maravilhosas para a humanidade.
Me perdoem a analogia, mas religiões são como hambúrgueres.
Um hambúrguer, basicamente é composto pelos mesmos ingredientes, mas cada pessoa o faz à sua maneira, mesmo que use exatamente os mesmos componentes.
Existem milhares, de igrejas protestantes, em que cada pastor prega de forma diferente, mesmo que escolha a mesma passagem bíblica.
O mesmo pastor, se repetir a mesma pregação em um dia diferente, não a fará exatamente da mesma forma que fez da primeira vez.
Cada um dá, o seu toque pessoal.
O exemplo acima, vale para todas as outras religiões.
Foi assim, nos vários templos das diversas religiões que tive a oportunidade de conhecer.
Cada participação, será um aprendizado diferente.
Por isso insistimos, tanto na experimentação.
Em cada visita, cada conversa e cada palavra serão percebidas e sentidas de modos diversos.
Preencherão, com saber, as lacunas das suas dúvidas existenciais.
Todas as religiões, vão eleger seus livros sagrados como supremos e incontestáveis.
Joseph Smith disse, aos seus irmãos que o Livro de Mórmon é o livro mais correto de todos os livros da Terra.
Afirmou ainda, que seguindo seus preceitos, o homem se aproximaria mais de Deus do que ao seguir qualquer outro livro.
Notemos que os Mórmons, são cristãos e seguem os ensinamentos bíblicos, mas também têm o profeta Joseph Smith, que recebeu a revelação de um novo livro.
Joseph Smith, também era maçom e levou muitos ensinamentos da Maçonaria para a sua igreja.
Todas as religiões, sempre pregaram a supremacia de seus livros.
Afirmam que toda a verdade, está ali e que fora de seus escritos não existe salvação.
Pelo menos é, o que dizem na maioria dos livros sagrados que leio.
O Livro de Toleran, jamais terá essa pretensão.
Jamais quereremos, ser portadores da verdade absoluta.
Sempre seremos, buscadores.
Acreditamos que cada religião, tem uma lição a oferecer.
Ela leva a uma porta, que abrirá várias outras.
Até que nos elevemos, e sejamos um ELTIR – um espírito livre tolerante inter-religioso.
O ELTIR respeita, todas as religiões e seus religiosos, mas continua buscando as luzes do conhecimento.
Ele respeita, o pensamento de quem acredita em seus livros.
Mas não se limita, apenas a um credo ou a um livro.
Busca, na experimentação inter-religiosa, a maneira de reconhecer seus irmãos planetários.
Antes dos rótulos, da religião, existe a pessoa do religioso.
O praticante dos ensinamentos, do Livro de Toleran acredita que o contato com as pessoas é até mais importante que o contato com a religião.
O fascinante mundo, das religiões só perde para o fascinante mundo do ser humano.
Através dos ensinamentos, de tolerância e caridade, o Tolerâncialismo explica que as pessoas, independentemente da religião que pratiquem, devem ser tratadas com respeito e fraternidade.
O bem que se faz, ao próximo deve ser nossa religião maior.
A pessoa à nossa frente, é uma centelha divina, e ao restituirmos a glória de Deus na pessoa necessitada, esse será o nosso maior culto ao Criador.
Quando através da caridade, devolvemos a dignidade ao ser humano, estamos praticando o verdadeiro amor divino.
O Tolerâncialismo prega, a liberdade religiosa e o direito de ir e vir de cada homem e mulher.
Cada indivíduo, deve ter a liberdade de visitar quaisquer templos e religiões que desejar.
Ninguém deve ser proibido, de buscar conhecimento, pois tem o livre-arbítrio para escolher onde ir e quando sair.
Devemos ouvir os gurus, mas entender que eles fornecem apenas soluções paliativas.
Pequenas doses, de sabedoria podem aliviar, mas nosso objetivo deve ser nos tornarmos nossos próprios gurus.
As religiões são fórmulas, que devemos experimentar para, depois de conhecer, montarmos nossa própria fórmula exclusiva.
Elas nos oferecem, um amplo catálogo de dogmas.
Se gostamos ou não, pouco importa para os dirigentes, que sempre alegarão que isso é a vontade de Deus.
Tudo tem seu lado, positivo e negativo.
Embora haja vários problemas, também há muitos ensinamentos maravilhosos em cada religião.
Só através da multi-experimentação, conheceremos o necessário para formar nossa religião pessoal.
Religiões são opiniões, diferentes sobre os mesmos fatos.
São a ótica de cada tribo, sobre aquilo que mais lhe pareça certo ou conveniente.
O verdadeiro sábio, não é arrogante.
Ele fala somente, o necessário.
A nova religião é, a não religião.
Nela, as pessoas, não são dominadas ou obrigadas a nada.
Todos devem ser livres, para fazerem o que quiserem, desde que não violem os direitos do próximo.
Devem ficar e voltar, quantas vezes quiserem.
Luz e escuridão, são a mesma coisa.
Apenas estamos falando, de graus diferentes da mesma coisa.
Quando o sol atinge, o zênite, ele começa a ir para a noite até tudo escurecer.
Dia e noite são sagrados, e precisam ser melhor compreendidos.
Podemos mudar, o estado vibracional das coisas.
Se nos depararmos, com o mal em determinados momentos de nossa vida e vibrarmos em frequências do bem, podemos transformá-lo.
Ao contrário, também, é possível.
Mas para que haja, perfeita harmonia, devemos equilibrar o bem e o mal.
Esses termos, são apenas para exemplificar.
Em resumo, bem e mal, são a mesma coisa, apenas em graus diferentes.
O perfeito equilíbrio, resulta na vitória da ordem sobre o caos.
Devemos entender, a partir desse relato, que não existem religiões do bem e do mal.
Podem estar apenas, em diferentes graus de evolução.
Devemos buscar, a harmonia entre os povos.
Que as religiões, sejam secundárias.
Que a verdadeira religião, seja a amizade entre as pessoas.
O Tolerâncialismo prega, a ampla experimentação.
Ao experienciar novos credos, e aprendizados, você criará uma lei de compensações.
Aprenderá a avaliar, as coisas benéficas a você.
Saberá discernir, aquilo que alegrará seu coração e fará bem à sua inteligência emocional.
Aprenderá valiosas lições, sobre o que fazer e o que não fazer.
Cansei de constantemente, ter que me ajustar aos padrões daqueles que comandam.
Decidi me tornar, um ELTIR.
Tenho amigos, em muitos credos.
Vou a todos os lugares, mas não pertenço a nenhum deles.
Ao invés de discutir, decidi germinar amizades.
Respeito a fé, de todos os meus irmãos.
E eles respeitam, as minhas convicções.
Aqueles que não respeitarem, não discutirei.
Simplesmente irei embora, para onde meu coração fique em paz.
Ao longo dos séculos, os seres humanos se apegaram aos seus líderes religiosos.
Isso aconteceu, porque se distanciaram da natureza.
Ao deixarem de contemplar, o sagrado, precisam enxergar o caminho pelos olhos de seus líderes.
Desde os tempos mais remotos, padrões de controle têm sido estabelecidos.
Acessos personalizados, por meio de ofertas e oferendas, colocaram os sacerdotes como os maiores controladores.
O acesso ao divino, passou a ser feito em troca de algo.
Egípcios, gregos, romanos, e praticamente todos os povos usaram padrões de controle para manter sua autoridade.
Se notarmos, sempre haverá uma adaptação e repetição nas mitologias e seus panteões.
Os gregos acreditavam, que seus deuses controlavam o universo.
Já a mitologia romana, era muito parecida com a mitologia africana, onde seus deuses tinham influência direta em cada aspecto da existência humana.
Muito parecido com o Candomblé, os romanos praticavam rituais de sacrifícios para assegurar a ajuda de seus deuses.
Como os sacerdotes faziam parte, das elites governantes, instituíram deveres religiosos aos governantes, exercendo um padrão de controle até mesmo sobre aqueles que comandavam.
Imagine o tamanho do poder, que os sacerdotes tinham através desses padrões de controle.
Na Religião Romana, tudo era muito bem dividido.
Existiam os deuses públicos, e os deuses domésticos.
Os padrões de dominação, através da religião, funcionavam como tentáculos, impossibilitando escapar do controle sacerdotal.
Através do medo, muitos povos foram dominados.
A morte sempre habitou, os pensamentos mais profundos do ser humano.
Dominar esse ponto, era a certeza de exercer controle sobre qualquer nação.
Em meus muitos anos, de experimentação, presenciei verdadeiras guerras veladas pelo controle.
Agora em escalas maiores, não de um sacerdote sobre seus fiéis, mas de disputas inter-religiosas.
Mesmo que inconscientemente, ou não, vemos diferentes credos religiosos tentando validar seus pontos de vista como verdades universais.
Presenciei alguns praticantes, do Kardecismo referindo-se à Umbanda como “baixo espiritismo”.
Deixo claro aqui, que não me refiro a toda a nação kardecista, pois conheci pessoas de elevada espiritualidade nesse meio.
Mas dentro do meio Kardecista, há um preconceito em relação à Umbanda.
Por sua vez, alguns umbandistas, têm preconceito com o Candomblé.
Muitos escritos umbandistas, categorizam o Candomblé como “magia negra”.
Alegam que os sacrifícios, de animais são para seres trevosos, e não para espíritos de luz.
Umbandistas e kardecistas, poderiam trabalhar juntos.
Acima das metodologias, sempre deveria estar o propósito maior de ajudar ao próximo.
As plantas e ervas, recebem a luz solar.
Quando misturadas ao elemento água, transmitem energias e magnetismos de cura.
A bênção das ervas, é transmitida pelo conhecimento superior.
Ela manifesta a ciência, através dos rituais religiosos.
Quem não acredita nessa metodologia, deve ser respeitado.
Mas tem o dever, de respeitar aqueles que a utilizam.
As defumações se fazem, necessárias para a limpeza energética dos ambientes.
Quando uma erva entra, em contato com o elemento fogo, uma reação química ocorre.
As propriedades daquela erva, combinam-se com o fogo.
Esse processo, harmoniza e purifica o ambiente.
Os hebreus sofreram, com o cativeiro e pediam que Javé enviasse um libertador.
Da mesma forma, os negros, que sofriam com a servidão, clamavam para que Oxalá lhes trouxesse a liberdade.
Os hebreus tinham seus cantos, que reivindicavam a liberdade.
Assim como os negros, cantavam para seus orixás.
A Umbanda e o Espiritismo, atuam com metodologias diferentes.
Mas ambos possuem, a fraternidade como laço de ajuda.
Seria maravilhoso, se todas as religiões fizessem o mesmo.
Não importa as metodologias, e formas de aplicação.
Desde que o objetivo, maior seja o socorro aos necessitados.
O Xintoísmo nunca precisou, se estabelecer, pois era a única crença no Japão.
Quando o Budismo chegou ao país, as crenças tradicionais passaram a ser chamadas de Xintoísmo.
A corte imperial, então oficializou o nome.
Começaram a ser escritos, os textos xintoístas.
Os mais famosos, são o Kojiki e o Nihon Shoki.
Esses textos relatam, a mitologia japonesa.
Mostram a linhagem, dos imperadores como descendentes dos deuses.
Mais uma forma, de estabelecer o controle através da religião.
O Xintoísmo e o Candomblé, compartilham ensinamentos em comum.
Talvez a mais bonita delas, seja o culto e o respeito aos antepassados.
Essas crenças, reverenciam seus ancestrais.
Quando dizemos que as religiões, são boas e más, é exatamente a isso que nos referimos.
São más em seus padrões, de controle, mas maravilhosas em alguns de seus ensinamentos.
A necessidade de controle, gera a dissidência dentro dos próprios clãs.
Pessoas insatisfeitas, em seus sistemas criam novos sistemas.
O Protestantismo nasceu, para se livrar do controle da Igreja Católica.
Mas sem perceber, criou outro sistema de controle.
E todas as dissidências, seguem o mesmo caminho.
Não têm interesse, em criar algo libertário.
Querem que seus fiéis, sejam propriedade exclusiva de sua religião.
Os ensinamentos do Tolerâncialismo, primam pela quebra desses padrões de controle.
Cada pessoa deve ser, livre para trilhar sua própria jornada.
A verdadeira religião, deve ser a fraternidade entre as pessoas.
As religiões têm pregado, um Deus que age como se fosse um mafioso vingativo.
Tudo que você faz, contra seus desígnios é punido com desgraça, caos e morte da família.
Um Deus poderoso, que pune com a morte todos aqueles que vão contra sua vontade.
Qual seria a lógica disso?, O arquiteto que tudo projetou e fez, que pode criar tudo com o poder da sua mente, faria exigências a seres inferiores?
Me pergunto por que, todas as religiões forçam padrões de controle.
Interpretam seus livros sagrados, conforme a conveniência que lhes importa.
Querem que a manada, simplesmente os siga, sem direito ao questionamento.
Tudo que se oponha, aos seus planos será taxado com a chancela do erro e do pecado.
Aos infratores, uma longa lista de ameaças.
Esse é o padrão, de controle das religiões.
Não há interesse, de que as pessoas se libertem e sigam o caminho da ajuda ao próximo.
O interesse maior, é o tamanho de seus templos e o aumento de seus fiéis.
O fanatismo religioso, cria um falso Deus na cabeça dos homens.
Trata-se da antítese divina, levando seus seguidores a praticarem os piores atos possíveis sob o pretexto de estarem apenas satisfazendo a vontade do supremo.
Desde a antiguidade, até os tempos atuais, as religiões têm agido como partidos políticos.
Fazem acordos, conchavos e todo tipo de estratégia política.
O mesmo Jesus, que foi preso e acusado de blasfêmia pelas autoridades judaicas por se declarar filho de Deus, foi estabelecido como divindade em 325 d.C no Credo de Niceia.
Ali se atribuiu, a expressão de que ele seria da mesma substância do Pai.
Em muitas monarquias, e impérios, os governantes afirmavam ter sido escolhidos por deuses.
Isso trazia para eles, a responsabilidade de uma missão divina.
Quem do povo, poderia questionar?
A história tem nos mostrado, que homens e mulheres têm sido joguetes nas mãos dos líderes.
E esse padrão, vem se repetindo.
Tertuliano desenvolveu, a teoria do martírio.
Mencionou que o sangue, dos cristãos era a semente.
Dessa forma, morrer, em combate se tornou a mais elevada das glórias.
Quantas vidas foram perdidas?, Afinal, essa estratégia foi o que mais contribuiu para o crescimento do Cristianismo.
Os líderes sempre criaram, movimentos para expandir seus entendimentos.
Sacrificavam seus irmãos, oferecendo o sangue dos outros para o fiel cumprimento de seus ideais.
O sistema sempre esmaga, os seus opositores.
Assim foi com Ário, que ao negar a Trindade teve sua doutrina condenada como heresia no Primeiro Concílio de Niceia em 325.
A supressão do livre pensamento, e da liberdade de ir e vir são as oferendas que esse falso Deus exige.
Seus líderes impregnados, por seus mandamentos espúrios, exigem completa submissão e total obediência ao culto determinado.
Qualquer pensamento diferente, é severamente punido.
Nossa luta deve ser, contra a matriz religiosa.
Devemos buscar, a total libertação dos cárceres do dogma.
Todo homem e mulher, são livres.
Devem fazer sua busca, para escrever seu próprio conjunto de crenças.
Nesse sistema pessoal, o único líder será ele próprio.
Sem sangue, mortes, ou escravidão, seja ela física ou mental.
Após conhecer os três vales, religiões, filosofia e ciências, homens e mulheres podem escolher o que quiserem para suas vidas.
Só a ampla experimentação, poderá libertar ambos.
O Hinduísmo cita, o Karma-Marga, que é o bom comportamento.
Vejo nele, uma tentativa de freio moral.
O que é bom, para que a humanidade não se mate nem se corrompa.
Mas ao mesmo tempo, é uma forma de controle.
Notemos esse padrão, no povo Viking.
Os Vikings que morriam, de causas naturais iam para Hel, o reino dos mortos.
Mas somente os escolhidos, para morrer em batalha poderiam atravessar a ponte do arco-íris até Asgard, o reino dos deuses.
Mais um padrão clássico, de recompensa.
Isso fazia com que, até o menos destemido dos Vikings desse sua vida no campo de batalha.
As pessoas precisam, se livrar desses padrões clássicos de castigo e recompensa.
Se o sermão do padre, aos domingos te faz bem, vá à igreja.
Mas se o som dos atabaques, no terreiro te traz alegria, vá lá também.
Se as lições do Islã, agradam seu coração, simplesmente vá até lá.
Se as palavras do rabino, confortam sua alma, ouça-o sempre que desejar.
Entenda que você é livre, não pertence exclusivamente a qualquer credo.
Seu coração não é enganoso, ele é sua conexão com o Altíssimo.
Essa conexão se manifesta, em vários lugares.
Vá onde se sentir bem, e permaneça onde seu espírito se fortalece.
Caso tenha sido maltratado, em uma igreja, lembre-se de que existem milhares de outras onde será bem acolhido.
Essa lição deve ser repetida, em todas as religiões e em todos os lugares que você frequentar.
O Hinduísmo e o Zoroastrismo, possuem uma quantidade considerável de personagens.
Seriam crenças politeístas?, Ao estudar seus escritos e compreender seus propósitos, entendemos que são religiões que acreditam em um ser supremo, com divindades menores auxiliando em diferentes aspectos da existência.
Só nessas duas religiões, existe um universo próprio para cada uma, representando diferentes aspectos do divino.
Apenas um ponto de vista, nada mais do que isso.
Quando voltamos ao início, de nossos escritos, onde dizemos que as religiões são boas e más, um grande exemplo é o Hinduísmo.
Ele nos presenteia, com muitos ensinamentos e lições valiosas para a vida.
Por outro lado, há os sistemas de castas, que são discriminatórios.
A divisão entre brâmanes, xátrias, sudras e vaixás, é um ensinamento negativo, onde as castas não devem se misturar.
Portanto, entendo, que devemos praticar a ampla experimentação.
Aprenderemos coisas maravilhosas, que poderemos adotar.
E também lições, de como não fazer as coisas.
Sempre existirão, mestres reformistas, como Buda e Mahavira.
A estes devemos nos espelhar, buscando suas lições de sabedoria.
Através de múltiplas experiências, teremos diversos pontos de vista.
Ao conhecer apenas um credo, temos apenas a visão desse sistema.
Ao conhecer vários, teremos uma perspectiva mais ampla sobre diversos temas.
Isso resultará, em uma melhor compreensão da realidade.
Muitas vezes, a política, se infiltrou na religião para se manter no poder.
O religioso pode ser, facilmente manipulado, caso seu líder não tenha escrúpulos.
Por outro lado, o ELTIR jamais se deixará influenciar por posições absolutistas.
Ele é livre, para fazer as melhores escolhas para sua vida.
Imagine se nossa consciência, estivesse ligada à nossa atividade cerebral.
Ao morrermos, tudo morreria conosco, inclusive os deuses que estão em nossa mente.
Apenas uma linha, de pensamento.
E se tudo que você leu, até agora foi escrito para te manipular?
Como reagiria, se descobrisse que tudo foi parte de um grande plano de controle?
E se todas as verdades, que você acredita fossem apenas meias-verdades?
Bons ensinamentos, que até ajudam, mas que, por trás dessa amostra grátis, escondem uma prisão mental e espiritual?
Devemos ter a mente aberta, para a investigação.
Não devemos aceitar, tudo sem questionamento.
Como dito no início, do Livro de Toleran, as religiões são boas e más.
Elas mudaram a vida, de muita gente e tornaram pessoas melhores.
Mas também causaram, muitos prejuízos e sofrimento.
O Tolerâncialismo quer, que você conheça o máximo de religiões possível.
Que extraia delas, boas lições e aprenda com seus erros.
Depois, estude em separado, o Cristianismo é uma coisa, Cristo é outra.
A religião é um conjunto, de regras e dogmas.
Dentro dessa caixa, chamada religião, existem ensinamentos maravilhosos.
Devemos aprender, e levar conosco aquilo que faz bem à nossa alma.
Normalmente, encontramos, lições diferentes em diferentes lugares.
O que o Tolerâncialismo prega, é que você é livre para ir onde quiser.
Às vezes, o homem, ouve um daemon, ou a própria voz de sua mente.
Isso pode levá-lo, a tomar decisões precipitadas.
No Bhagavad Gita, há o diálogo entre Arjuna e Krishna.
Arjuna não queria, lutar, pois temia matar seus parentes.
Sua voz interior, desejava a paz.
Mas Krishna, o convence de que ele deve cumprir seu destino de guerreiro.
Notamos que, nesse caso, a consciência humana parecia mais pacífica do que a voz de um Deus.
Como isso seria possível?, Se nós, meros mortais, poderíamos escolher evitar um massacre, mas um ser superior preferiria a guerra?
Essas interpretações, nos levam a uma grande dúvida.
De quem é a voz, que está falando conosco?
Seria nossa própria mente, criando essas armadilhas?
Estaríamos sujeitos, à influência de maus espíritos?
Ou nossa natureza, é inerentemente má?
Outra hipótese, seria que os dirigentes modificaram os textos sagrados.
Talvez tenham incluído, narrativas que favorecem seus interesses.
Dessa forma, teriam, controle absoluto sobre os fiéis.
Podendo criar padrões, de controle baseados em suas interpretações.
E ainda tentariam justificar, o ato de matar através de dogmas religiosos.
Krishna diz a Arjuna, que matar só gera karma negativo se for por ódio ou cobiça.
Mas que, se for por dever, então ele estaria apenas cumprindo seu destino.
Isso nos leva, a refletir sobre quantas guerras foram travadas em nome da fé.
Os líderes sempre criaram, mecanismos para justificar suas ações.
Milhares de vidas, foram perdidas sob essa justificativa.
Já duas novas filosofias, que não possuem a figura direta de um Deus centralizador, como o Budismo e o Jainismo, têm como dogma maior os preceitos da não-violência.
O princípio do não matar, é sua principal bandeira, representando uma ruptura com o antigo sistema védico.
O dilema de Arjuna, pode ser analisado sob duas óticas.
A primeira, a visão da religião, onde os dirigentes atribuem ao divino a justificativa para impor padrões de controle sobre seus seguidores.
A segunda, a voz da razão, que aflora naqueles que desejam seguir um pacto de não violência, equilibrando os princípios morais.
A batalha campal, representada no diálogo de Krishna e Arjuna, simboliza a eterna guerra dentro da nossa mente.
De um lado, temos, a religião tentando exercer domínio e controle.
Do outro lado, temos, os bons princípios e a consciência buscando equilíbrio e ordem sobre o caos.
Essa guerra mental, nos acompanha ao longo da vida, e a sabedoria está em discernir qual voz devemos seguir.
Devemos fazer uma ampla, e detalhada reflexão sobre três questões essenciais:
O que é a voz dos homens?, O que é a voz de Deus? E o que é a voz da razão?
Frequentemente, o homem, confunde a própria voz da sua mente com a voz divina.
Entendo que a verdadeira, voz a ser seguida é a da ordem sobre o caos, aquela que traz equilíbrio ao nosso ecossistema.
Essa é a voz, que devemos ouvir para não cairmos nas armadilhas da ilusão.
Quem faz um hambúrguer, o faz com base em suas experiências e aprendizados.
Usa ingredientes, que experimentou em diferentes lugares e cria algo único.
O mesmo acontece, com nosso sistema de crenças.
A experimentação, nos permite construir um sistema próprio, baseado na fusão de diferentes conhecimentos.
Isso é o que acredita, o Tolerâncialismo.
Note o padrão de controle, presente em praticamente todas as religiões.
Desde os tempos mais remotos, os líderes religiosos foram responsáveis por rituais, oferendas e sacrifícios.
Se apresentavam como, intermediários entre os deuses e os homens.
Nos Vedas, os brâmanes, a classe dos sacerdotes, alegavam que os rituais eram necessários para manter a ordem do mundo.
Mesmo que alguém acreditasse, poder falar diretamente com Deus, essa ideia seria fortemente repelida.
Se analisarmos as nove, formas de adoração a Vishnu, perceberemos um elaborado esquema de regras.
Os dirigentes de cada clã, exigiam obediência total, criando um mecanismo de dominação.
O que nos faz pensar, se o homem modificou a palavra de Deus para ele próprio agir como tal.
Faço parte de um grupo, que acredita que inteligências superiores já estão trabalhando para a mudança desses padrões.
A nova religião, será a não religião.
Acredito que já sofremos, influência dessas inteligências e que a verdade será revelada em breve.
Uma verdade universal, onde os padrões de controle de castigo e recompensa serão quebrados.
Essas inteligências, não dependem de naves espaciais ou corpos físicos.
Elas se manifestam, livremente pelo cosmos.
São pura energia, e tecnologia de ponta, muito além do que conseguimos imaginar.
Enquanto imaginamos, microchips implantados, eles já transmitem diretamente os novos padrões vibracionais.
Aos poucos, estamos, sendo guiados para evoluirmos como humanidade.
Apenas usando, vibração e transmissão de pensamentos, o progresso já acontece.
As pessoas mais evoluídas, espiritualmente terão contato com essas energias.
Acredito que o trabalho, começa assim, com uma aproximação gradual.
Um diálogo cósmico, para o aprimoramento coletivo.
Quando mencionei Arjuna, e sua dúvida sobre a batalha contra seus parentes, vemos um paralelo com as escrituras bíblicas.
Mateus 10:34-39, traz uma mensagem intrigante:
“Não cuideis que vim, trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada.”
“Porque eu vim pôr, em dissensão o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra.”
“E assim os inimigos, do homem serão os seus familiares.”
“Quem ama o pai, ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim.”
“E quem não toma, a sua cruz e não segue após mim não é digno de mim.”
“Quem achar a sua vida, perdê-la-á; e quem perder a sua vida por amor de mim achá-la-á.”
Essa passagem, assim como o discurso de Krishna, incentiva a separação e a luta.
Seria essa uma manipulação, dos textos para favorecer o controle?
Os padrões de castigo, e recompensa aparecem tanto no Bhagavad Gita quanto na Bíblia, na Torá e no Alcorão.
São mecanismos de dominação, para moldar a mentalidade dos seguidores.
Também encontramos, mitos, alegorias e parábolas transmitidas pelos mestres da época.
Essas histórias, conectam os fiéis com tempos remotos e suas tradições.
Os escritos sagrados, trazem um gabarito de perguntas e respostas para os fiéis.
O problema surge, quando tudo é interpretado como verdade absoluta e imutável.
Sabemos que foram escritos, por homens, e sua interpretação deve ser feita com cuidado.
Somente um estudo, apurado e iniciático pode revelar quando há voz divina e quando há a voz do homem.
As religiões legislaram, leis próprias que visam a padronização do comportamento de seus seguidores.
Essas regras, definem como se relacionar, como se vestir e como agir em diversas situações da vida.
Tais normas, são instrumentos de controle, encontrados na maioria das religiões e sistemas filosóficos.
Os reformadores do pensamento, sempre foram perseguidos, pois ameaçam a estrutura de poder dos antigos sistemas.
Qualquer ideia diferente, é demonizada e classificada como heresia.
Pensar diferente, tornou-se um crime moral para muitas doutrinas.
Os dissidentes, são ameaçados com castigos espirituais e punições eternas.
Existem dois tipos de pessoas, as que precisam de histórias e as que criam histórias.
Os primeiros, são controlados pelos segundos.
Antigamente, os ensinamentos, eram passados oralmente, sem registros escritos.
Os druidas acreditavam, que a escrita corromperia os ensinamentos sagrados.
Hoje vemos, inúmeras versões e interpretações diferentes de textos religiosos.
Isso levanta uma dúvida, será que as reformas foram benéficas ou prejudiciais?
Por um lado, a evolução, dos pensamentos religiosos trouxe novas perspectivas.
Por outro lado, distorções dos ensinamentos originais podem ter ocorrido.
Há sempre um embate, entre aqueles que defendem a pureza dos ensinamentos e os reformistas.
Já parou para imaginar, se a realidade que percebemos é apenas uma ilusão da nossa mente?
Talvez a verdadeira, realidade só possa ser vista quando nos libertamos de nossos sentidos.
Se conseguíssemos enxergar, além das limitações humanas, compreenderíamos a verdade.
Quantos abusos, e desmandos foram cometidos por líderes religiosos por falta dessa percepção?
A interpretação equivocada, dos textos sagrados já causou guerras, sofrimento e perseguições.
Se pudéssemos ver, a realidade sem filtros, evitaríamos muitas tragédias.
A religião, atuou em diferentes frentes.
Mandou pessoas para a fogueira, mas também cuidou de leprosos.
Deixou crianças órfãs, mas também criou orfanatos.
Tirou vidas, mas também salvou vidas.
Ela representa, a dualidade dos polos.
O importante, é nos afastarmos dos extremismos.
Os radicais religiosos, e ateístas representam os dois lados perigosos da moeda.
Devemos buscar, um caminho do meio, baseado na tolerância e na harmonia.
A própria ciência, tão celebrada pelos ateus, criou a bomba atômica.
Não sabemos, se a religião ou a ciência causou mais mortes na história.
Ambas podem ser, usadas para o bem ou para o mal.
Tanto a ciência, quanto a religião possuem padrões de controle.
Os líderes religiosos, tentam controlar as pessoas pela fé.
Os cientistas, tentam controlar pelo conhecimento.
Os padrões de castigo, e recompensa estão presentes nos dois sistemas.
Na religião, se você não seguir os dogmas, vai para o inferno.
Na ciência, se você não seguir certas diretrizes, é excluído do meio acadêmico.
O mais importante, é respeitar todas as manifestações do conhecimento.
O que deve prevalecer, é a amizade entre as pessoas.
A tolerância e a caridade, são as colunas que sustentam o templo do bom senso.
O que é religião?, Para mim, é um sistema de crenças criado pelo homem.
A nova religião, é a não religião.
O Tolerâncialismo, acredita na experimentação de várias crenças.
A ideia é, que cada pessoa crie seu próprio sistema de crenças.
Assim, cada um, será seu próprio líder espiritual.
Sem depender de, líderes ou instituições religiosas.
Hoje, muitas religiões, se tornaram grandes multinacionais da fé.
São empresas, com hierarquias bem definidas.
O lucro, muitas vezes está acima do espiritual.
Os livros sagrados, foram escritos por homens, inspirados pelo divino.
Mas os homens, são falhos e sujeitos a erros.
O desafio é, separar o sagrado do humano.
Levando em conta, que Jesus nunca escreveu nada.
Temos apenas, relatos de seus discípulos.
O mesmo ocorre, com o Alcorão.
O profeta Maomé, não sabia ler nem escrever.
Seus ensinamentos, foram transmitidos oralmente e depois escritos por seus sucessores.
Isso levanta, um questionamento.
Quanto dos ensinamentos, foram preservados?
Quais foram alterados, ao longo dos séculos?
Os discípulos, veneravam seus mestres.
Talvez tenham, exagerado em alguns relatos.
Mas há ensinamentos, maravilhosos tanto na Bíblia quanto no Alcorão.
Muitas vidas, foram transformadas por essas escrituras.
O problema é, o comércio da fé.
Alguns líderes, exploram a fé alheia para enriquecer.
Transformam templos, em verdadeiros balcões de negócios.
Tudo que sofre, influência humana tende a se corromper.
Mesmo dentro da Bíblia, há confusões entre o Antigo e o Novo Testamento.
Interpretar a Bíblia, de Gênesis a Apocalipse gera dúvidas existenciais.
Isso levou, à criação de inúmeras religiões e reformas.
O número de interpretações, apenas cresce.
Os padrões de troca, com o divino são comuns em diversas religiões.
Os ensinamentos, devem ser analisados com discernimento.
O grande problema, é que nem eu nem você estávamos lá.
Jamais saberemos, a resposta definitiva para essas questões.
O homem deve ser bom, e ajudar seus irmãos pelo simples fato de ser bom.
Não deveria haver, barganha entre homens e divindades.
O bem deve ser feito, sem esperar recompensas espirituais.
A chantagem emocional, entre o homem e o sagrado deve ser estirpada.
O acesso ao divino, não depende de fazer parte de uma religião específica.
No final, sempre estaremos sozinhos com o desconhecido.
Vamos analisar, o seguinte versículo bíblico:
2 Coríntios 3, “Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração.”
É uma clara correção, em relação às tábuas de pedra dos Dez Mandamentos.
Há quem diga que não, mas esse versículo sugere que até os ensinamentos divinos sofrem mutações com o tempo.
Jesus Cristo foi um reformador, e novos reformadores surgirão ao longo da história.
Os escritos do Livro de Toleran, enfatizam a experimentação como forma de reformular nossas crenças.
A grande mudança, é que o próprio homem deve ser a chave para interpretar sua espiritualidade.
A chave interpretativa, sempre esteve nas mãos dos profetas e líderes religiosos.
Mas quando o homem, se torna um ELTIR, ele próprio passa a ser essa chave.
Primeiro deve aprender, com os grandes mestres do passado.
Absorver seus ensinamentos, e depois ter autonomia para criar sua própria interpretação.
Quanto mais o tempo passa, mais a fé se aproxima da ciência.
O buscador da verdade, deve estar aberto a novas descobertas.
O único real poder, que os líderes religiosos têm sobre você, é o que você concede a eles.
São pessoas normais, como qualquer outra.
Somos espíritos, carregando um invólucro corpóreo temporário.
Nosso corpo, é um projeto maravilhoso, mas destinado à obsolescência.
Através da experimentação, devemos registrar em nosso espírito as maravilhas da existência.
Seus bens materiais, ficarão aqui.
Carros, imóveis, dinheiro, nada disso você levará.
A única coisa, que permanecerá será o aprendizado.
As boas e más experiências, moldarão o seu espírito.
Seremos lembrados, por três razões:
No nosso aniversário, no aniversário da nossa morte e pela obra que deixamos.
As duas primeiras, têm prazo de validade.
Somente a obra, pode nos tornar eternos.
Talvez viver o presente, seja a única certeza que temos.
A religião causou guerras, genocídios e sofrimento.
Tentar moralizar o mundo, através da religião, é contraditório.
Jesus não foi aceito, como messias pelos judeus porque não trouxe libertação política.
O povo queria um líder, que pegasse em armas.
As palavras de Jesus, não foram suficientes.
Ele pregava o amor, mas as pessoas queriam guerra.
A busca cega por justiça, frequentemente leva à guerra.
O sangue derramado, sempre foi uma consequência da intolerância.
O caminho da justiça, deve ser trilhado com sabedoria.
A verdade deve ser, temperada com compaixão.
Questões como, a proibição do trabalho no sábado são pouco explicadas na Bíblia.
Alguns judeus acreditam, que Moisés recebeu ensinamentos orais complementares.
Mais tarde, esses ensinamentos, foram escritos e formaram o Talmud.
Ele esclarece, as leis judaicas com mais detalhes.
Mas também, se tornou um instrumento de controle.
Divergências de interpretação, sempre existiram entre fariseus, caraitas e saduceus.
A teologia do Holocausto, levanta reflexões sobre a fé judaica após o genocídio nazista.
Alguns judeus acreditam, que foi um castigo divino.
Outros acreditam, que Deus se retirou do mundo.
Há ainda quem veja, o Holocausto como parte de um ciclo eterno de perseguições.
Seja como for, é mais um exemplo do eterno dilema da fé.
O monasticismo ensina, que devemos estar no mundo, mas não ser do mundo.
Os monges se retiram, da sociedade para buscar clareza mental e espiritual.
Como podemos ver, o reflexo do nosso rosto em águas turbulentas?
Somente quando, a mente está serena podemos ver a verdade.
O ideal monástico, é se afastar temporariamente para servir ao próximo de forma pura.
O Tolerâncialismo entende, que as religiões são simultaneamente necessárias e desnecessárias.
Elas são desnecessárias, quando impõem controle e intolerância.
Mas são necessárias, quando oferecem apoio, amor e ajuda aos necessitados.
Muitas pessoas, encontram na religião sua última esperança.
Independente da crença, quem acolhe o ser humano com carinho é digno de respeito.
No fim, não são, as instituições que fazem a diferença, mas as pessoas que atuam dentro delas.
As reformas religiosas, foram feitas por indivíduos corajosos.
Martinho Lutero desafiou, a Igreja Católica e trouxe mudanças.
Porém, com o tempo, novos dogmas foram impostos pelos próprios reformadores.
O ciclo de controle, sempre se repete.
Por isso, a verdadeira, reforma precisa ser pessoal.
Cada indivíduo, deve buscar sua própria verdade.
Talvez você se pergunte, por que existem tantas religiões.
Elas são necessárias?, A resposta está na diversidade de pensamentos.
Todos os dias, o novo rompe com o tradicional.
Pensar diferente, é essencial para o avanço do conhecimento.
A história mostrou, que quem ousou pensar diferente foi perseguido.
Mas com o tempo, essas ideias se provaram corretas.
Os reformadores, iluminaram novos caminhos.
Martinho Lutero, desafiou a Igreja e foi perseguido.
Ele acreditava, que as pessoas deveriam interpretar as escrituras por si mesmas.
Isso libertaria, os fiéis do controle dos líderes religiosos.
Séculos depois, novas denominações criaram seus próprios dogmas.
A mesma centralização, que Lutero criticava, foi reestabelecida.
Isso mostra, que a luta pelo poder é cíclica.
Mas Lutero inspirou, outras reformas que beneficiaram a sociedade.
Os irmãos Wesley, por exemplo, criaram o Metodismo.
Seu objetivo era, usar a religião para ajudar os necessitados.
Novas reformas, trouxeram evoluções para a humanidade.
Por isso, essa, multiculturalidade religiosa ainda é necessária.
Ficaremos felizes, se você encontrar paz em uma única religião.
O importante, é que você se sinta bem consigo mesmo.
Acreditamos que, todas as religiões deveriam pregar a fraternidade.
O primeiro passo, seria o diálogo inter-religioso.
As religiões não, deveriam separar as pessoas.
Depois, deveriam, ensinar a busca pelo conhecimento.
Se um ensinamento, é tão perfeito, qual o problema de conhecer outros?
O conhecimento, cresce através da troca de ideias.
A construção do saber, ocorre quando várias mentes trabalham juntas.
Não pelo controle, e domínio de fiéis.
O objetivo, não deve ser arrebanhar seguidores.
Mas incentivar, o respeito e a tolerância.
A experimentação, pode levar a três caminhos.
Você pode mudar, radicalmente suas crenças.
Pode adicionar, novos pontos de vista à sua fé.
Ou pode confirmar, que sempre esteve no caminho certo.
Mas para isso, a experimentação se faz necessária.
Nenhum sistema, religioso deseja que você seja totalmente livre.
Por isso, conhecer, diferentes religiões é essencial.
Notará que, em todas elas há padrões de controle.
Elas querem, que você permaneça ali.
Não incentivam, a busca por respostas em outros lugares.
Só o conhecimento, pode libertá-lo das amarras dogmáticas.
Visitar diferentes templos, é um caminho para a liberdade interior.
Quem observa, e absorve conhecimento, não pode ser manipulado.
Quem conhece, várias verdades, constrói sua própria.
Para se libertar, do sistema, é preciso compreendê-lo.
Incorpore apenas, os ensinamentos que fazem bem à sua alma.
O conhecimento, é libertador.
Os mestres, devem inspirar você a se tornar mestre.
Não um eterno, discípulo preso ao sistema.
A mecanicidade da vida, é o que programaram para você.
Quando você, se torna mestre de si, a porta da gaiola se abre.
Você se liberta, da matrix do controle religioso.
Mas o sistema, lutará até o fim para mantê-lo preso.
Jamais querem, perder uma peça da engrenagem.
O sistema religioso, sempre tentará manter o controle sobre seus fiéis.
A verdadeira libertação, ocorre quando o indivíduo assume o protagonismo da sua espiritualidade.
Se você se tornar, o mestre de si mesmo, não precisará mais de líderes espirituais.
Isso não significa, negar a religião, mas sim compreender sua função.
As religiões deveriam, ser ferramentas para o autoconhecimento, não instrumentos de dominação.
A espiritualidade, deve ser uma busca pessoal, e não imposta por terceiros.
O verdadeiro conhecimento, surge quando a pessoa questiona e busca respostas por si mesma.
Se apenas aceita, o que lhe é ensinado sem reflexão, permanece prisioneiro do sistema.
O Tolerâncialismo, propõe um caminho de liberdade, onde cada um constrói sua própria verdade.
A experimentação, leva à compreensão de que a verdade não pertence a um único credo.
Cada religião, tem fragmentos de sabedoria, e cabe a cada um buscar o conhecimento.
As religiões, podem ser boas quando promovem a fraternidade e o auxílio ao próximo.
Mas se tornam, destrutivas quando impõem o controle e a segregação.
Os dogmas rígidos, criam barreiras entre os povos, ao invés de promover a união.
Quando as pessoas, se identificam primeiro como seres humanos, e depois como religiosos, a paz se torna possível.
Antes de tudo, somos irmãos na jornada da vida, independentemente da crença.
O maior ensinamento, que podemos tirar das religiões, é o amor ao próximo.
Se todas as religiões, se concentrassem nesse princípio, o mundo seria um lugar melhor.
O problema, surge quando a fé se torna uma ferramenta de exclusão.
Muitos usam a religião, para justificar preconceitos, opressões e até mesmo violência.
Mas a verdadeira fé, deve ser inclusiva, jamais excludente.
O aprendizado, vem da diversidade de pensamentos.
Se você se fecha, em uma única crença, perde a oportunidade de expandir sua compreensão.
A sabedoria, está na troca de experiências.
Ao conhecer outras, religiões e filosofias, você adquire um olhar mais amplo sobre a existência.
O objetivo do, Tolerâncialismo não é convencer ninguém a abandonar sua fé.
Mas sim incentivar, o respeito entre diferentes crenças.
O que importa, é que cada um encontre sua paz espiritual, sem impor suas crenças aos outros.
O respeito mútuo, é a base para uma convivência pacífica.
O verdadeiro caminho, é aquele que conduz à liberdade, e não à submissão cega.
Se a sua religião, lhe faz bem, continue nela.
Mas se em algum, momento sentir que não está mais alinhado com seus valores, busque novas respostas.
A espiritualidade, é um processo contínuo de aprendizado e transformação.
Ninguém deveria, ser forçado a seguir uma única verdade absoluta.
A verdade, é um grande quebra-cabeça, e cada religião detém apenas uma peça.
O Tolerâncialismo, incentiva a busca pela totalidade desse conhecimento.
Quando você, se abre para novas experiências, descobre que a espiritualidade é muito maior do que qualquer dogma.
As religiões, não precisam ser abandonadas, mas podem ser reinterpretadas.
O conhecimento, deve ser um processo libertador, e não um peso.
Quem busca a verdade, de forma sincera, encontrará seu próprio caminho.
Que cada um, encontre sua própria luz e a compartilhe com o mundo.
Quando entendemos, que a espiritualidade é uma jornada pessoal, nos libertamos das amarras dogmáticas.
Não há necessidade, de intermediários entre você e o divino.
Cada um pode, estabelecer sua conexão direta com a espiritualidade.
As religiões, podem ser caminhos, mas nunca devem ser prisões.
Se a sua fé, traz paz ao seu coração, ela está cumprindo seu propósito.
Mas se ela, causa medo, culpa e repressão, talvez seja hora de refletir.
A fé verdadeira, liberta, não aprisiona.
A espiritualidade, não deve ser baseada no medo do castigo.
O amor e o respeito, são os verdadeiros pilares da conexão com o sagrado.
Quando cultivamos, o amor ao próximo, nos aproximamos da essência divina.
O conhecimento, nos dá o poder de discernir entre a verdade e a manipulação.
Se um ensinamento, nos torna melhores, ele é válido.
Se um dogma, nos afasta dos outros, deve ser questionado.
As religiões, deveriam unir, e não separar.
Devemos enxergar, a humanidade como um só povo, independente da crença.
Quando colocamos, o amor acima das diferenças, transcendemos qualquer limitação.
O respeito mútuo, permite a convivência pacífica entre diferentes crenças.
A nova espiritualidade, não impõe regras, mas inspira crescimento.
Ela permite, que cada um descubra sua própria verdade.
O conhecimento, deve ser compartilhado, nunca imposto.
Quando respeitamos, a jornada do outro, enriquecemos nossa própria caminhada.
A verdadeira sabedoria, está em aprender com todos, sem preconceitos.
O Tolerâncialismo, ensina que o conhecimento se expande com a experiência.
Ao conhecer diferentes, crenças, ampliamos nossa compreensão do mundo.
O mais importante, é sempre manter o coração aberto para aprender.
Se cada um, buscar sua verdade com sinceridade, o mundo será um lugar melhor.
As religiões, sempre terão seu papel na sociedade.
Mas devem evoluir, para um modelo mais inclusivo e menos dogmático.
A verdadeira religião, é a do amor e do respeito.
Quando vivemos, de acordo com esses princípios, encontramos a verdadeira paz.
O convite, é para uma busca sincera e sem amarras.
A jornada espiritual, deve ser vivida com liberdade e autenticidade.
Que cada um, encontre sua própria luz e a espalhe pelo mundo.
Artigo: Irmão Barbosa.
+ artigos, acesse: https://toleran.org
Este Artigo faz parte do Livro de Toleran. O Livro do Tolerâncialismo.
Saiba + sobre o Tolerâncialismo: