A Grande Mentira, porém necessária
A Grande Mentira, porém necessária, muitas religiões, pelo menos grande parte delas, têm sido consideradas como a grande mentira da humanidade, mas uma mentira necessária. A pessoa vive uma condição terrível e, através de algumas religiões, consegue evoluir para uma vida apenas ruim, o que já representa um progresso significativo.
Quando eu digo, tem sido a grande mentira da humanidade, refiro-me exclusivamente ao padrão de medo e controle, no qual algumas religiões congregam pessoas mediante ameaças de fogo eterno ou ameaças veladas, apenas substituindo o nome inferno por karma. Dessa forma, controlam-se pessoas.
Há mão de obra barata, muitas vezes gratuita, sob a desculpa de que estão trabalhando para a obra. Suprimem-se direitos trabalhistas e exigem-se condições análogas à escravidão, levando pessoas a trabalharem de sol a sol em nome do culto e da obra.
Esse é o lado escuro de algumas religiões, que ameaçam seus seguidores cobrando obrigações para com a casa em que trabalham. Seja uma igreja, um terreiro ou um centro espírita, há sempre a tentativa de fazer com que você trabalhe o máximo possível. A cobrança vem em nome de algo maior. Quando você não pode trabalhar, pois possui outras responsabilidades em sua vida, começam as ameaças: você vai para o inferno, o karma cobrará isso, a espiritualidade está observando, e inúmeros outros apontamentos.
Em minha insignificância, penso que tudo o que fazemos deve ter como base ajudar nossos irmãos terrenos. Mas como ajudar alguém se nós mesmos não estamos bem? Primeiramente, devemos cuidar de nossa própria casa, para estarmos fortes e aptos a ajudar o próximo.
Os primeiros escritos do tolerâncialismo, afirmam que grande parte das religiões é boa e má ao mesmo tempo. É sobre isso que nos referimos. É inegável que pessoas em condições totalmente desumanas chegam a igrejas, terreiros, centros espíritas, sinagogas e mesquitas e saem de lá muito melhor do que entraram.
Entendemos que as religiões são uma espécie de ensino fundamental, no qual se aprendem valores, lições e muitos elementos positivos que melhoram a vida daqueles que chegam em condições degradantes. Essas religiões funcionam como escolas preparatórias, para que cada um melhore o seu estado atual.
O que propõe o tolerâncialismo, é a ruptura dos padrões de controle, permitindo que cada pessoa seja livre para ir onde quiser, sem imposições ou mandos de líderes religiosos. Você pode ir a qualquer lugar que deseje, mas o que vemos é o contrário: líderes querendo dizer tudo o que você deve fazer, os lugares onde deve ir, impedindo que você visite outros espaços, mesmo pertencentes à mesma fé.
No primeiro estágio, denominado ELTIR Espírito Livre Tolerante Ínter Religioso, você pode e deve visitar várias casas para adquirir conhecimento. Não há problema algum em um cristão frequentar um centro espírita, conhecer a umbanda ou o candomblé. Se desejar permanecer na igreja, permanecerá porque gosta de lá. A busca é pessoal e deve ocorrer em vários lugares.
A prioridade é ter amigos em todos os espaços. As pessoas devem conviver harmoniosamente e pacificamente, independentemente do que acreditam. O tolerâncialismo não pede que você se limite aos seus ensinamentos. Você é livre, meu irmão, para ir onde quiser.
Nunca vamos criticar praticantes de qualquer credo, mas nos reservamos ao direito de mostrar o que ocorre nos mandos e desmandos de certos líderes religiosos.
Os ensinamentos desta casa, têm sido chamados de diabólicos por diversas religiões e líderes, quando na verdade somos apenas libertários. Não queremos que você fique preso em lugar algum, muito menos que adote nossa filosofia como um dogma absoluto. Sabemos que toda pseudo verdade absoluta proclamada aos quatro ventos está longe de ser definitiva em nossas vidas.
Cada pessoa é um universo particular. O que serve para você não serve para mim. Não existe uma forma padronizada, uma receita universal que atenda a todos.
Só queremos que você pense por si, faça suas próprias escolhas e busque sua felicidade baseada em seu conjunto particular de crenças. Sejam felizes, meus queridos e amados irmãos.
Artigo: Irmão Barbosa.
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Este Artigo faz parte do Livro de Toleran. O Livro do Tolerâncialismo.
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