A Dupla Moral, a Lógica de Alguns Religiosos.

Certa vez um cidadão dava uma entrevista. Quando perguntado o que ele fazia, ele disse que tinha uma rede de lava-rápidos, lojas de consertos de celulares, mas o que dava dinheiro mesmo era agiotagem.

Começou a falar de seus carros. Ostentou uma Ferrari no valor de quase 2 milhões de reais. O entrevistador perguntou: como eu faço para ter uma dessas? Ele, com voz firme, disse: você precisa confiar em Deus. Não importa a sua religião, você precisa colocar Deus em primeiro lugar.

Notem a dupla moral do cidadão. Primeiro, ele se diz cristão, mas pratica agiotagem. Fala que a pessoa tem que ter caráter, mas usa práticas e valores duvidosos para atingir seus objetivos. Os fins justificam os meios na cabeça dele.

Esse é o mal e a dupla moral de alguns religiosos. Acreditam que tudo é um plano divino, desde que favoreça a eles. Alguns pastores não querem saber se você vai pegar dinheiro com o agiota, desde que você dê uma generosa oferta e não se esqueça do dízimo.

Voltando para o empreendedor que fazia os empréstimos. A todo momento ele falava que o homem tem que ter caráter e que era cristão, mas a moral que ele prega não é a mesma que ele pratica. Esse é o grande problema da maioria dos religiosos que existem por aí.

Se passam por paladinos da verdade. Pregam verdadeiros sermões de moralidade, mas seus exemplos são exatamente antagônicos às suas falsas pregações.

Assim são a maioria dos filhos da religião. Iguais aos sepulcros caiados de que Jesus falava: lindos por fora e podres por dentro. Em suas narrativas são perfeitos, mas, ao serem observados, a realidade é outra.

Artigo: Irmão Barbosa.