O Campo de Batalha e a mente do guerreiro.
O guerreiro está no seu limite, mas a única verdade em sua mente é o campo de batalha.
No limite do corpo, o espírito do guerreiro encontra sua verdade. Quando tudo fraqueja, resta ao guerreiro a fé na guerra e a esperança de dias melhores. O limite é apenas uma ilusão para quem vive pelo combate e está disposto a morrer pelo que acredita.
A exaustão é apenas uma sombra quando o propósito do objetivo arde como fogo. Mesmo ferido, o guerreiro vê no campo de batalha sua única morada.
Entre o caos e a dor, o guerreiro encontra sua paz interior. Batalha sua guerra, morre como homem e eterniza sua obra, transformando-se no sangue que vira a semente dos mártires.
O corpo falha, mas a mente segue guerreando. A única verdade do guerreiro é a guerra. Cada golpe recebido é um lembrete de que ele ainda está vivo; cada decepção se transforma em ressentimento, e o ressentimento é a força que move o guerreiro.
O cansaço é real, suas forças estão exauridas, mas a mente segue batalhando. Enquanto houver fôlego de vida, ele dá o próximo passo. Enquanto houver a possibilidade do movimento, este será para frente.
O limite não é um fim, é o começo da transcendência. A guerra o destrói por fora, mas o forja por dentro. A derrota não o assusta; o esquecimento, sim. A memória de seus feitos ecoará pela eternidade.
O cansaço lhe pesa nos ombros, mas a honra o sustenta. Mesmo no fim, o guerreiro sabe: lutar é sua forma de amar a vida e construir o seu legado.
Artigo: Irmão Barbosa.
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Este Artigo faz parte do Livro de Toleran. O Livro do Tolerâncialismo.
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