A busca por reconhecimento escraviza o espírito livre
Não importa o tipo de trabalho que você vai apresentar, se fizer um excelente trabalho você receberá elogios e também críticas. Se fizer um trabalho mediano, da mesma forma receberá alguns elogios, mas também receberá críticas. Mesmo quem faz um trabalho ruim receberá críticas, mas será elogiado por alguns, geralmente os que têm mais simpatia.
Elogios e críticas são como perfumes, devem ser apenas inalados, nunca ingeridos. Não importa como você trabalha, elogios e críticas fazem parte do jogo. Devemos agir como as abelhas: elas não se importam com críticas ou elogios, elas apenas fazem o seu trabalho.
A busca por reconhecimento tem escravizado o espírito dos homens. Muitos de nós insistimos pela validação do outro, queremos ser reconhecidos pelos trabalhos que executamos, e é exatamente aí onde nasce o sofrimento quando não há o reconhecimento devido.
Alguns esbanjam uma falsa modéstia, dizendo não ligar para essa validação externa, mas o ego sempre personaliza esse sentimento. Queremos o aplauso, ser ovacionados, ter um tratamento especial, onde nossos esforços ganhem um espaço especial no pódio.
Quem consegue se libertar desse grande teatro social atinge um patamar elevado, onde ninguém mais pode feri-lo. Libertar-se dessa armadilha traz a calmaria de uma mente evoluída.
O maior reconhecimento por teus trabalhos é a saudade que deixará quando não estiver mais presente. A crítica sempre existirá. Se você não ligar e continuar trabalhando forte, focado e com o desejo ardente de um obstinado, com toda certeza, quando eles não tiverem mais o que você proporcionou, vão sentir saudade de você.
Essa saudade é o verdadeiro reconhecimento: de que teu trabalho, teus esforços e planejamentos fizeram toda a diferença necessária para aquele momento. Não deseje reconhecimento, haja como a abelha, trabalhe em prol da colmeia. E aí, verdadeiramente, seu trabalho poderá ser reconhecido. Caso não seja, você terá a sensação de dever cumprido e a calmaria na mente de quem fez o que tinha que ser feito.
Artigo: Irmão Barbosa.
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Este Artigo faz parte do Livro de Toleran. O Livro do Tolerâncialismo.
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